quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Violência
Cheiro.
Flor.
Vou andando
descalço
pelo jardim de rosas da minha
mente.
Vou cheirando as rosas e sinto cheiro de
margaridas,
violeta,
violentas violetas.
Cor.
Flor.
Pé, passo, sol forte no meu
rosto.
Sou forçado a olhar pro chão macio e
aveludado
de violetas,
violentas violetas.
Violão.
Som.
Numa sombrinha de uma árvore eu me recosto e recordo daquele
tempo
que não gosta muito de passar.
Tempo que me ataca e me fere, como
violetas.
Violentas violetas.
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